«Todos nascemos originais e morremos cópias»
Ivone adora violetas!
É uma mulher normal, trabalha, estuda, paga contas e impostos. Vive e faz opções, igualzinha a toda a gente, é no entanto rotulada de diferente.
Dorme como toda a gente numa cama mas, em vez de um tronco em forma de pirâmide invertida, a abraça-la tem um belo par de mamas redondas, em vez de entrelaçar as suas numas pernas peludas, ela fá-lo noutras como seda, em vez de uma barba que pica ela beija uma boca doce e carnuda. Em vez de penetrada por um pénis é-o por uma língua.
Sim a Ivone faz amor, sexo, tanto é activa como passiva, ama , ri e chora como cada um de nós. A Ivone sente como todos nós desejo, sensualidade, volúpia. Pela opção que fez, é obrigada a ser criativa, muito além do feijão com arroz que a maioria acha que é sexo. Aprendeu que todo o seu corpo é sexual e não só a vagina. Ela adora ser tocada, chupada.
Usa e abusa da boca, da língua, dos dedos e tem noção que sexo não é só o tempo decorrido entre a penetração do pénis e o gozo.
Ivone tem uma vida normal, é uma mulher normal que vive num país que vê ainda a homossexualidade como errada, anti- natural, considerada essencialmente (e não apenas contingentemente) uma actividade não procriativa que envolve sexo.
Ivone adora violetas, trabalha, estuda, paga contas e impostos e será que é feliz? Perguntem-lhe a ela....
Eu não tenho nada com isso mas já agora reflictam no seguinte:
«Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).»
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Violetas