Um final de almoço, ali numa esplanada lá para os lados do Guincho.
Dois mulherões chegam e sentam-se, em lados distintos.
Ambas pedem café, ainda ouço o empregado perguntar "Com ou sem..." mas, abstenho-me das respostas e fixo-me na aura de satisfação que ambas ostentam, engraçado, ...têm as mesmas estrelas no olhar.
A morena a quem vou chamar Paulina, é escultora de profissão.
Está habituada a corpos nus mas, o corpo "dele" e, vamos chamar-lhe Alberto é uma coisa...perfeita!
Ombros largos, músculos poderosos, estomago liso, ancas estreitas, pernas longas e esbeltas, a sustentarem uma virilidade arrogante.
O seu pelo corporal é como uma rede dourada, que o envolve desde o peito ao sexo poderoso.
Alberto é poderoso, intenso.
Ela gosta especialmente, quando ele se deita em cima dela, lhe mordisca a orelha e com um simples toque de polegar lhe deixa os mamilos intumescidos a ansiar por satisfação.
Ainda á pouco lhe desenhou um trilho de fogo, que deixou a sua feminilidade inchada e palpitante.
Alberto é criativo, todo ele paixão.
O sexo seja onde fôr nunca é rotineiro ou sem imaginação.
Com estrelas nos olhos, Paulina recorda momentos atrás, em que o seu sexo aveludado se abriu e numa penetração rápida e certeira e eles, se fundiram num só.
Foi tão intenso....tão primitivo!
Extenuados e sem fôlego, permaneceram abraçados, enquanto em uníssono os seus corações celebravam o orgasmo.
A ruiva, a quem vou chamar Margarida, é terapeuta da fala.
Mexe o seu café com os olhos perdidos no infinito.
Está a repassar momentos passados com "ele", e isso é visível até na maneira como humedece os lábios, ao mesmo tempo que um ligeiro rubor lhe sobe ao rosto.
Vitor, vamos chamar-lhe Victor.
Ele, não é própriamente bonito.
Alto e esguio, tem um corpo compacto, uma pele translúcida, um peito poderoso coberto de pelos negros e lisos, que vêm morrer no membro grosso e grande.
Vitor é sempre gentil. Tem umas mão de dedos longos e uma língua irrequieta, abrasadora, num toque ao mesmo tempo suave e atrevido.
O seu seio enche-lhe a mão, e adora a maneira como lhe beija e suga os mamilos, como lhe descobre o umbigo, como lhe percorre cada reentrância.
Ainda á pouco, espalmou as mãos contra aquele peito peludo, para evitar cravar-lhe as unhas nas nádegas perfeitas.
Vitor é um torturador nato, tem um controle impossível e adora ouvi-la implorar.
Eentão, e só então, a olha nos olhos, esmaga-lhe os seios, e com a boca na curva suave do pescoço, sussura palavras doces enquanto vai fundo, cada vez mais fundo.
Margarida contrai as ancas ao redor do seu sexo, e num ritmo alucinante os dois fundem-se num só.
É intenso, profundo, perturbador....
Extenuados e sem fôlego, permanecem abraçados, enquanto em uníssono os seus corações celebram o orgasmo.
Duas mulheres, dois homens, orgasmos poderosos, (parece publicidade a um qualquer filme a acontecer num cinema próximo de si)
Também não quero saber se foi "com ou sem" camisinha, isso fica à consciência de cada um.
Muito menos me interessa se o café foi "com ou sem açúcar.
O que eu gostaria de saber, Saia é se consegues distinguir, qual dos dois orgasmos antigidos foi (com ou sem)...amor.
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