Sempre se ouviu dizer que nós humanos não nascemos para viver sós!
E de facto não vivemos sós, mas temos é a mania da coabitação, do juntar os trapinhos e de dois tentar fazer um. Ora os milagres sempre se deram foi na multiplicação!
Não digo que no início aquilo lá não seja tudo lindo, tudo cheio de boas intenções. Ele é encantamento, paixão, tesão e até porque não, amor mesmo. É querido pra cá, querida pra lá, é na bancada da cozinha, na mesa do hall, na cama, no chão, onde der, que não há fome que não dê em fartura mas depois.....há sempre o depois!!
Das duas três, ou o casal empenha-se e vai à luta, ou acomoda-se e finge, ou o par ficou pernão.
O caraças, é que ficou pernão, mas não tá morto, e aí é que bate o ponto.
Quando isso acontece, os primeiros a farejar são sempre os melhores amigos dos ex(isso sempre me meteu confusão), depois, há quem adopte o método da tentativa e erro até que chega á conclusão (salvo raras excepções), e não querendo ser pessimista, que vale o ditado" Por melhor ninguém espere".
Certo certo, é que poucas vezes se acerta e então, qual será a melhor solução??
Abdicar do viver junto, e passar a dormir junto!
Isso é o mesmo que ficar com a cereja em cima do bolo, usufruir só da melhor parte.
Imaginem só serem donos da vossa vida, da vossa cama e terem alí sempre à mão um ombro!! quem diz ombro diz boca...e todo o resto da anatomia.
Sempre que apeteça uma boa foda, sempre que o desejo queime, sempre que der na real gana, sem cobranças, sem expectativas, sem amarras, cada um com o seu espaço.
Não estou a falar em engates de ocasião que isso na maioria das vezes, é como dar um tiro no pé não, estou a falar de relacionamento sexual onde poderá caber tudo, amizade, respeito pela individualidade do outro e sexo muito sexo.
Claro que isto não será para todos, comporta só pessoas bem resolvidas, de bem com a vida e que não estão para dar cabo dos neurónios, da saúde, e da paciência, a aturar uma cara metade que no final das contas não vale o que pesa..
Ora não existe nada de mais afrodisíaco para um homem, do que comer uma mulher que não lhe pertence, uma mulher com personalidade.
Uma mulher que não tem de fingir nem de fazer fretes. Uma mulher sabe o que quer, que gosta de ter prazer e faz questão disso. Para as mulheres também é gratificante poderem contar com um homem que além de tomates, tem inteligência, que não se arma em dono e que não faz exigências nem cobranças em nome seja do que for.
Amam-se, comem-se, saciam os sentidos, a rotina não existe, não existem obrigações nem contratos e digam o que disserem, tirando as tais excepções que as há sem dúvida, este tipo de relacionamento, é muito mais quente, livre e verdadeiro que muitos que grassam por aí.
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