Quando se viu do lado de fora, tremeu , ao mesmo tempo que se abraçou com os próprios braços. A aragem fria, contrastava com o sorriso quente e diabólico que tinha no rosto.
A echarpe que lhe envolvia o pescoço esvoaçava levemente e tocava-lhe o cabelo escuro , rebelde e encaracolado.
O vestido era de cores indefinidas, justo e ligeiramente transparentes, os sapatos, pretos de saltos finos, davam-lhe um ar estilizado. Independente e dona do próprio nariz.
Maria sentia-se à vontade em todos os ambientes, onde a sua figura elegante resplandecia.
O sorriso chegava-lhe aos olhos, quando pensava no que tinha acontecido lá dentro...
Gostava de sexo, não o negava, sexo impessoal, sem compromissos e sabia muito bem o que queria…
Caminhava segura e cheia de si, não era uma ave nocturna, mas amava o perigo e a transgressão.
Nada a prendia, tinha muitos amigos, mas ninguém lhe conhecia família , a morada muito poucos…
Conseguia driblar perfeitamente todos aqueles que tentavam segui-la, desaparecendo quando menos esperavam.
Atravessou a movimentada rua e chegou ao carro, entrou, tirou os sapatos e espreguiçou-se como uma gata. Trancou as portas, e encostou-se para trás para fumar um cigarro. Com um sorriso a bailar nos lábios, fechou os olhos e foi como se estivesse a ver-se numa tela .
Maria brincava com o copo na mão, ao mesmo tempo que pensava em pirar-se dali.
Estas reuniões , para onde sempre era convidada, e aceitava sem saber porque, estavam cada vez mais chatas…
Sempre as mesmas caras, os mesmos assuntos, as mesmas brincadeiras, tudo muito previsível…
A única nota de diferença, era um homem que chegou bem mais tarde.
Mas nada de mais… Não chegaram a ser apresentados, mas os olhares que trocaram, fez nascer uma antipatia quase instantânea.
Não só era bastante alto, como tinha um ar altivo, e uma beleza acima da media… Vestia fato e gravata, com o mesmo á vontade de quem vestia umas calças de ganga e ténis…
O rosto tinha tanto de atraente como de pedante… os olhos de um verde escuro, profundo, davam-lhe um ar arrogante.
Por momentos, cruzaram olhares, e ele, olhou-a descaradamente de alto a baixo, e demoradamente para o decote generoso do vestido. O sorriso não chegava aos olhos.
Este tipo é um metido… pensava Maria , que também não desviou o olhar, e propositadamente percorreu-o com os olhos de alto a baixo. Até que alguém falou com ele e o fez desviar o olhar.
Definitivamente para mim chega, vou embora pensou ela .
Foi á mesa mais próxima para depositar o copo que tinha na mão, quando se cruza com ele, e ouve-o, quase como se falasse entre dentes :
-Linda!
Ela parou nesse momento.
- O que disse?
Com ar orgulhoso, os olhos continuavam sérios, quase ameaçadores. Olhou directamente nos olhos de Maria e com o mesmo ar sério voltou a repetir:
- Linda...
O perigo daquele olhar atiçou-a, ali estava um adversário à sua altura. Foi acometida por uma vontade louca de provoca-lo, mas repentinamente, jogou a cabeça para trás, soltou uma sonora gargalhada, e deu meia volta na direcção da casa de banho , onde pretendia ir, ir antes de sair dali.
Quando Mário trancou a porta,Maria estava de costas, parecia distante enquanto se olhava ao espelho e retocava o batom .
Sem uma palavra, abraçou-a por trás, depositando-lhe beijos no pescoço. Muito lentamente, ela virou-se, beijou-o, e ao mesmo tempo enfiou-lhe a língua na boca, enquanto ele lhe passava a mão mo corpo, beijaram-se como dois famintos …
Olharam-se olhos nos olhos... e ninguém disse nada!
Com perícia, Mário abre-lhe o fecho do vestido que lhe cai aos pés. Ela usava uma lingerie de renda preta, minúscula que lhe despertou os sentidos.
Aproximou-se mais, e começou a beija-la, beijando tudo que tinha há sua frente e enfiando a mão por dentro da roupa interior, ela não reclamava, não fazia nada para evitar
As mãos dela, procuraram o caminho para lhe abrir o fecho das calças, começou a despi-lo rapidamente, Mário já estava seminu e Maria constatou como ele estava duro …Enquanto entregava o peito naquele corpo rijo e peludo de homem. Meteu a perna atrevidamente entre as pernas dele, mexendo os quadris.
Um perfeito estranho...
Mário, corria a mão pelas coxas de Maria , e lambia-lhe a cara e o pescoço com a língua fogosa, de cima para baixo, quase com reverencia. Coloca os seios na boca ,, saltando de um para outro ao mesmo tempo que suavemente lhe mordiscava os mamilos.
Notava-se a respiração acelerada enquanto lhe os saboreava com volúpia .Ele foi abrindo caminho, mantendo um ritmo certo.
Encostou-a e prendeu-a com um dos braços contra a parede, percorre-lhe o corpo com a sabedoria de um mestre. Desenhou-lhe o corpo com a língua , fazendo-a gemeu de prazer.
Mas não o fez de maneira selvagem, ao contrário foi bastante cortês. Com requinte e sabedoria apoderou-se igualmente de todas as partes, sem rejeitar um único bocadinho por mais insignificante que fosse.
Sugou-me os lábios carnudos, suspirou deliciado e levando-a á loucura.
Quando lhe mordiscava o ventre, gemeu alto. Ao passar a língua pelas coxas de Maria, ela quase perdeu a compostura.
Não teve tempo para parar e pensar … sentiu a pele queimar quando os beijos dele estavam a tomar conta de toda o seu corpo, estremeceu de prazer e quase gritou quando sentiu a língua dele seguir um único caminho possível… as pernas foram afastadas sem defesa Com volúpia saboreia, brinca, não deixando nada por fazer…arrancou dela tudo o que queria.
Ela virou-se e rapidamente trocaram de lugar, agora estava ele encostado … quando sentiu a boca dela totalmente no seu sexo não resistiu e puxou-a para si, e....gemia de prazer.
Maria, nem nota quando ele a levanta, só sente a pedra fria da bancada da casa de banho, debaixo do traseiro, onde Mário a sentou e a puxou para a beirinha…
Sentiu que aquele era o momento, penetrou-a bem devagarinho, só que no ponto em que ambos estavam, não podiam reter-se por muito tempo. Começaram num vai e vem frenético até que ambos não conseguindo conter-se mais, gritaram de prazer..
Comeu-a…
Comeu-o…
Comeram-se com requinte...
Em silêncio, olharam-se….
Cataram algumas peças de roupa do chão, Maria já estava vestida
Encostado á bancada da casa de banho, Mário puxa um cigarro
-Fumas?
- Só quando quero, respondeu-lhe ela insolente.
Abriu a porta e saiu sem olhar para trás…
Os ditos querem-se maduros mas rijinhos com uma ligeira penugem, e amarelinhos num tom ligeiramente dourado. Formato arredondado que pode ser de pêra mais ou menos descaído nunca muito regular. Porque não há propriamente um feitio definido… Deve colher-se quase maduro não convêm andar por ai a exposto ao ar . Há quem goste ao natural mas são muito poucos os que usufruem dos ditos sem primeiro os manusear com mais ou menos vapor.. pode parecer exagero mas aparecem sempre ligados a um conceito de prazer vá se lá saber porque… e não apenas por ser doce.
Em Portugal temos alguma tradição de os confeccionar principalmente para consumo próprio, e segundo reza a historia parece que é mesmo uma vocação real, há pois é… já o D. João V foi o grande responsável por muita da marmelada que se faz por cá… principalmente ali pelas bandas de Odivelas..durante o seu reinado , e parece que foi longo, dizem que foi um dos mais celebres comedores “fazedores” de marmelada que se tem memoria na historia.
Alguns entendidos na matéria historiadores dizem que era um tipo cheio de caganças, gastou fortunas para satisfazer caprichos pessoais. Convento de Mafra e o Aqueduto das Águas Livres são alguns deles. Mas o gajo tinha uma vasta cultura, e amava a música foi educado nas práticas religiosas o cognome o Freirático assenta-lhe que nem ginjas. É que perdia a cabeça por tudo o que usava saias principalmente freiras.
Já aqui tanto se falou de padres a bater punhetas iniciação ao sexo anal, 69 em posições duvidosas e estranhas … que agora chegou a vez das freiras… é que na verdade, ouve um tempo em que a vocação era a última das razões para as mulheres irem para freiras. É que a hipocrisia já vem de longe, e o chamamento do senhor é mais uma das grandes tangas que arranjaram para esconder o que alguns acham vergonhas aos olhos da sociedade. Dar umas fodas até se podia mas recatadamente ..
Ora então o rei Beato passou a ser frequentador assíduo de um determinado convento lá para as bandas de Odivelas , quando lá chegou a jovem de 17 anos e bonita” Paula Teresa da Silva “uma miúda rebelde e namoradeira, foi internada pelo pai porque não conseguia controlar o assanhamento da filha que passou a chamar-se singelamente madre Paula.
Era vê-lo apear-se da sua carruagem topo de gama , à porta do convento. Para que…?? pois muito provavelmente para rezar com as freiras assentadas nos joelhos ou trocar alguma receita de doces conventuais. Para romper a monotonia diária, noviças e freiras entregavam-se à doçaria. Preparavam biscoitos, bolinhos, bolos, conservas, empadas, pães-de-ló, pudins, queijadas, tigeladas, toucinhos-do-céu e marmeladas. Guloso, galanteador, mulherengo e apaixonado, era tudo menos um platónico freirático.
Era de bom tom, qualquer nobre que se preze “ter” a sua freira , trocavam correspondia, e visitavam no convento onde se trocavam presentes. poemas por doces conventuais (ainda hoje têm fama a marmelada de Odivelas e o pudim da madre Paula ) as celas eram verdadeiras alcovas.
A verdadeira paixão de D. João V estava em Odivelas, no ninho da madre Paula”. Ele visitava-a todas as noites, ou quase e com tal assiduidade, nada mais natural que fazer alguma marmelada ..
Jovenzinha mas antes de trocar receitas com o tal do João já a madre Paula fazia treinos de culinária com o conde do Vimioso , foi por isso que entrou para o convento, ora aqui esta a tal vocação …
Mas isto como gente fina é outra coisa… e putas são só as do povo… as outras quando muito senhoras prostitutas ou viravam freiras. Isso antigamente porque hoje aparecem nas revistas cor de rosa. Foi fácil ao rei e ao conde chegarem a um acordo.
E lá passou a Paula a ser a preferida do João V, que a transformou numa espécie de xanoca, biboca de qualquer revista social que se preze, mais desejosa de conforto e prazeres da carne que de sacrifícios e de cilícios.
E grande diferença de idades trinta anos mais velho do que a freira dizem que o rei , e porque na altura não existia viagra… algumas vezes só colaborava com a amante na confecção do pudim da “Madre Paula” ainda hoje muito conhecido.
Batia as dez gemas de ovos com o açúcar que a receita indica...e tudo uma questões de doçura mais ou menos pratica com as mãos. Ou seja, entremeava as pulsações do coração com as contracções do estômago, mordiscando os marmelos, perdão os quadrados de marmelada da Madre Paula;
O Convento de Odivelas tornou-se famoso pelo seu receituário doceiro, no qual avultavam, além do pudim da Madre Paula, o bolo-podre, os suspiros, o toucinho-do-céu e... os ladrilhos de marmelada, de que, pelos vistos, o Rei era grande consumidor.
Verdade ou não, não sei.. D. João V lá continuou a fazer (e a comer) marmelada com a Madre Paula, talvez na esperança de que tão doce tarefa lhe desse algum crédito na hora do ajuste final.
Dizem que a Madre Paula sobreviveu 35 anos ao amante, sempre tratada com a maior consideração. No século XX, o convento de Odivelas foi transformado em colégio feminino, para as filhas de oficiais das Forças Armadas
A obsessão do rei por sexo levou-o ao uso descontrolado de afrodisíacos, que lhe minaram a saúde e apressaram a morte. Comer em excesso faz mal..
Amém.
Ingredientes
2 kg de marmelo
Açúcar quanto baste
Preparo
Trate dos os marmelos com açúcar a gosto o resto fica ao vosso critério…
Existem tantas maneiras de se chegar ao ponto… e nada se perde, da casca ao caroço doce geleia ou marmelada… mas cuidado com o famoso pau de marmeleiro.
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. Porque não Maria…(Simples...
. Maduros mas rijinhos ( re...